quinta-feira, 5 de julho de 2012

Tipologia Textual - Resenha Crítica


Para resenhar de maneira crítica é preciso seguir esses oito passos abaixo para ter uma produção completa:
  1. Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar;
  2. Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado;
  3. Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo;
  4. Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente o texto resenhado;
  5. Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico.
  6. Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc.
  7. Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador.
  8. Assine e identifique-se: Agora sim. No último parágrafo você escreve seu nome e fala algo como “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)”

Tipologia Textual - Resenha Descritiva


Para fazer uma resenha descritiva, acompanhe os sete passos a seguir que formam  um guia ideal para uma produção completa:

1.                  Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar;
ÚLTIMO SOBRENOME (todo em letras maiúsculas), Nome e sobrenome do meio. Título do livro. Lugar de edição: editora, ano de edição. Nº de páginas. Série.
Exemplo:
 BOBBIO, Norberto. Autobiografía. Madrid: Taurus, 1988. 299 p. ISBN: 84-306-0267-4.
2.                  Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado;
3.                  Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo, ( caso o livro resenhado for estruturado nesse plano);
4.                  Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente o texto resenhado;
5.                   Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc.
6.                  Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador.
7.                  Assine e identifique-se: Agora sim. No último parágrafo você escreve seu nome e fala algo como “Aluno do 9º ano da Escola Villa Lobos, Coxim - MS ”

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Redação - Texto Dissertativo Argumentativo

Como fazer uma redação dissertativa argumentativa


ENEM e concursos que tenha provas de redação, sempre abordará temas polêmicos, problemas sociais e éticos, que estão frequente na mídia. 
Junto ao tema são anexados dois textos, charges ou imagens, relativos à temática.


Exemplo:




Descuido com a natureza

Os efeitos da poluição e destruição da natureza são desastrosos: se um rio é contaminado, a população inteira sofre as consequências. A poluição está prejudicando os rios, mares e lagos; em poucos anos, um rio sujeito a poluição poderá estar completamente morto. Para despoluir um rio gasta-se muito dinheiro, tempo e o pior: mais uma enorme quantidade de água. Os mananciais também estão em constante ameaça, pois acabam recebendo a sujeira das cidades, levada pela enxurrada junto com outros detritos. Fonte:Adaptação:http://www.tvcultura.com.br/aloescola/ciencias/aguanaboca/index.htm


Rio+20 mostra que sociedade tem papel importante na sustentabilidade

 A conferência Rio+20 foi encerrada nesta sexta-feira (22). Diante do resultado, ficou claro que o papel da sociedade civil é fundamental na promoção do desenvolvimento, sem destruir o meio ambiente.



1.    Com base nos textos acima e em seus conhecimentos, redija um texto dissertativo em no mínimo 20 linhas, respeitando a norma culta da Língua Portuguesa, expondo seu ponto de vista sobre A IMPORTÂNCIA DE PRESERVAR O MEIO AMBIENTE. 


...E agora José? O que fazer?


      1) Leia os textos de apoio.
     
      2) Organize suas ideias. Pense antes de começar a escrever.
   
      3) Estrutura:  a divisão por parágrafos
   
       Introdução (um parágrafo de cinco linhas),

       Desenvolvimento (2 a 3 parágrafos de cinco linhas cada)

       Conclusão (um parágrafo de cinco linhas). 


Como começar uma redação?
( esta é a grande barreira para grande parte dos redatores )

Você poderá usar um dos itens abaixo para iniciar seu texto, ou utilizar mais de um:

1.A apresentação direta de seu ponto de vista ou argumento básico.

2. A própria indagação do tema, transformando-o em interrogação e/ou fazendo perguntas sobre ele.

3. Uma definição do tema a ser questionado.

4. Uma análise do tema, um esquema de suas partes ( que, geralmente, serão questionadas uma a uma no desenvolvimento da redação).

5. Usando dados da História.

6. Uma Citação.

7. Expondo o ponto de vista oposto com o fim de combatê-lo durante o desenvolvimento.

8. Com dados estatísticos.



O que deve ser evitado em uma Introdução:

- Iniciar a introdução com as mesmas palavras do título;
- Frequente fazer desvios do assunto principal;
- Escrever período longo;

- Escrever de forma pessoal, ou seja, usar a 1ª pessoa.

           
Como desenvolver:

Seja coerente e coeso.

 Evite o uso de gírias, expressões populares e palavras estrangeiras.

 Evite o uso de parágrafos muito longos.

 Ficar atento à concordância verbal.  




O que não fazer no desenvolvimento:
- Repetições;
- Escrever detalhadamente;
- Exemplos extremamente excessivos;
- Usar de exemplos fracos e fora do contexto.


Na conclusão: 

Sintetize o problema tratado.

Proponha uma solução.

Ponto de vista reluzente.

                         O que deve ser evitado na conclusão:

- O principal defeito não conseguir finalizar;

- Evitar as expressões “em resumo”, “concluindo”, “terminando”.



terça-feira, 5 de junho de 2012

Atividade de Coesão e Coerência Textuais



ATIVIDADE: Corrija a notícia abaixo, eliminando as redundâncias e os absurdos. Reescreva e entregue o texto correto.

O DRAMA TRÁGICO DO TREM
Vinte pessoas morreram ontem, às 2
0:00 horas, tragicamente, em um sensacional, espetacular e belíssimo desastre, ocorrido em limites dentro da cidade de São Paulo, quando dois trens se chocaram fantasmagoricamente, na estação ferroviária local, em virtude de lamentável falha do descuidado guarda-chaves. Um dos passageiros foi completamente decapitado e sua cabeça, ao separar-se do corpo, provocou-lhe morte instantânea. Várias das infelizes vítimas foram transportadas para nosocômios. A primeira de todas a ser submetida a uma melindrosa intervenção cirúrgica foi a Ex.ma Sr.a D. Felisberta Silva, digníssima e virtuosa dama da nossa sociedade, a quem, nesta hora, das mais trágicas e horripilantes, rendemos os tributos de nosso maior respeito. O distintíssimo e delicado, além de eficiente, diretor da Fepasa, o Ex.mo Sr. Dr. Engenheiro M. A. Pedroso, disse que nos planos futuros da eficiente empresa está a adoção de equipamento automático, para que desastres assim não se repitam outras vezes.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Espanhol - Los Adjetivos

Acá esta el ejercicio para la próxima clase. Hasta luego!
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Espanhol - Texto: El mate es bueno o malo para la salud?


El mate es bueno o malo para la salud?

2012-05-30 - 18:09:21
Esta bebida tiene la fama de tener muchas propiedades, y a la vez, de causar problemas de salud. ¿Qué tan cierto es esto? Lee más.....
Esta bebida  se consume en  países como Argentina, Brasil, Paraguay y Bolivia, aunque con mucha menor popularidad que en Uruguay.
La yerba mate, con la que se prepara esta tradicional bebida caliente, pertenece a la familia de las dicotiledóneas. Se trata en realidad, de un árbol de color gris blancuzco, de una altura importante, entre los 4 y los 6 metros.
La preparación del mate varía de acuerdo a las regiones donde se consume. Pero, en Uruguay, se coloca la yerba hasta tres cuartas partes del recipiente, se vierte agua caliente y se deja hinchar la yerba, se clava la bombilla y se va cebando un mate de cada vez, cuidando que se moje la yerba de abajo hacia arriba.
Sobre su efecto en el organismo, se hicieron estudios que concluyeron que el mate era bueno para el sistema nervioso, para el funcionamiento del corazón y la buena respiración.
Sin embargo, también se comprobó que puede causar algunos problemas similares a los de los fármacos o cafeínas. Es decir, puede provocar el síndrome de abstinencia cuando se interrumpe la dosis habitual, y/o algunos otros síntomas como: dolores de cabeza, congestión estomacal, hiper-secreción gástrica, riesgos de úlceras y posibles dolores abdominales.
Pero otros estudios concluyeron que, lo que podía dañar el organismo no era la yerba mate en sí, sino la temperatura del agua con que se consume.
Sobre los rituales uruguayos al consumir el mate, es mejor no compartir la bombilla con desconocidos, para evitar el contagio de enfermedades, aunque, lo sabemos, parte del ritual del mate es la ronda de amigos.
Finalmente, en relación a la facultad de adelgazar que se le otorga al mate, se presume que esto se debe a sus efectos diuréticos y porque al consumirlo regularme el individuo se siente saciado y con energía, por lo que no necesita de otros alimentos.
Fuente: mujer.uy

terça-feira, 29 de maio de 2012

Tipologia Textual - Resenha


Introdução 

Resenha = uma resenha nada mais é do que um texto em forma de síntese que expressa a opinião do autor sobre um determinado fato cultural, que pode ser um livro, um filme, peças teatrais, exposições, shows etc.


Como uma síntese, a resenha deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura descrição com momentos de crítica direta. Aquele que conseguir equilibrar perfeitamente esses dois pontos terá escrito a resenha ideal.

No entanto, sendo um gênero necessariamente breve, é perigoso recorrermos ao erro de sermos superficiais demais. Nosso texto precisa mostrar ao leitor as principais características do fato cultural, sejam elas boas ou ruins, mas sem esquecer de argumentar em determinados pontos e nunca usar expressões como “Eu gostei” ou “Eu não gostei”.

Tipos de Resenha

As resenhas apresentam algumas divisões que vale destacar. A mais conhecida delas é a resenha acadêmica, que apresenta moldes bastante rígidos, responsáveis pela padronização dos textos científicos. Ela, por sua vez, também se subdivide em resenha crítica, resenha descritiva e resenha temática.
 
Na resenha acadêmica crítica, os oito passos a seguir formam um guia ideal para uma produção completa:
  1. Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar;
  2. Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado;
  3. Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo;
  4. Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente o texto resenhado;
  5. Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico.
  6. Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc.
  7. Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador.
  8. Assine e identifique-se: Agora sim. No último parágrafo você escreve seu nome e fala algo como “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)”

Na resenha acadêmica descritiva, os passos são exatamente os mesmos, excluindo-se o passo de número 5. Como o próprio nome já diz, a resenha descritiva apenas descreve, não expõe a opinião o resenhista.

Finalmente, na resenha temática, você fala de vários textos que tenham um assunto (tema) em comum. Os passos são um pouco mais simples:
  1. Apresente o tema: Diga ao leitor qual é o assunto principal dos textos que serão tratados e o motivo por você ter escolhido esse assunto;
  2. Resuma os textos: Utilize um parágrafo para cada texto, diga logo no início quem é o autor e explique o que ele diz sobre aquele assunto;
  3. Conclua: Você acabou de explicar cada um dos textos, agora é sua vez de opinar e tentar chegar a uma conclusão sobre o tema tratado;
  4. Mostre as fontes: Coloque as referências Bibliográficas de cada um dos textos que você usou;
  5. Assine e identifique-se: Coloque seu nome e uma breve descrição do tipo “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)”.

Conclusão

Fazer uma resenha parece muito fácil à primeira vista, mas devemos tomar muito cuidado, pois dependendo do lugar, resenhistas podem fazer um livro mofar nas prateleiras ou transformar um filme em um verdadeiro fracasso.

A Hora da Estrela - Clarice Lispector

       O romance A Hora da Estrela, de Clarice Lispector, foi publicado pela Francisco Alves Editora, 17a; edição.
Rodrigo S.M., narrador onisciente, conta a história de Macabéa, personagem protagonista, vinda de Alagoas para o Rio de Janeiro, onde vivia com mais quatro colegas de quarto, além de trabalhar como datilógrafa (péssima, por sinal). Macabéa é uma mulher comum, para quem ninguém olharia, ou melhor, a quem qualquer um desprezaria: corpo franzino, doente, feia, maus hábitos de higiene. Além disso, era alvo fácil da propaganda e da indústria cultural (para exemplificar, seu desejo maior era ser igual a Marilyn Monroe, símbolo sexual da época). 

domingo, 27 de maio de 2012

Tipologia Textual - Artigo de Opinião

O que é um Artigo de opinião?

É um texto opinativo, de cunho argumentativo que geralmente remete a assuntos polêmicos que estão estourando na mídia e que você logicamente já tem uma opinião sobre esse assunto, como todo mundo tem. Mas, para escrever será preciso levantar tudo o que foi publicado sobre ele, obter o maior número de informações a respeito dele, ler outras opiniões sobre o assunto (contrárias ou não a ele). Uma afirmação falsa que você apresentar no artigo pode ter um efeito contrário da sua intenção, que é convencer o leitor de que sua opinião faz sentido, por isto é tão importante esse levantamento.

Características desse tipo de texto:

O autor domina o assunto;
Liberdade estrutural, desde que contenha INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMETO E CONCLUSÃO;
É um texto que deve ser assinado;
A linguagem costuma variar conforme o perfil dos leitores (formal);
Apresenta uma clara intenção persuasiva (convencer).

Como começar um artigo de opinião?

 Deve-se ter preocupação fundamental com o tema oferecido, levando-se em conta que o parágrafo introdutório é o norteador de toda a estrutura dissertativa, aquele que carrega uma idéia nuclear a ser utilizada de maneira pertinente em todo o desenvolvimento do texto. Existem diversas maneiras de se elaborar a introdução de um artigo de opinião. Mas o que veremos a seguir, vale ressaltar, são alguns modelos sugestivos, e não regras. As mais comuns são:
  • DECLARAÇÃO INICIAL – abre-se o parágrafo com uma afirmação. É a forma mais comum de se desenvolver a introdução. “ Política e televisão são duas instâncias da sociedade brasileira que parecem reunir o maior número de pessoas despreparadas e desqualificadas. É como se escolhessem a dedo as piores pessoas (com raras exceções) para legislar ou executar, animar shows de auditório ou de entrevistas, etc.”.
  • DEFINIÇÃO – quando se tem por objetivo conceituar algo (um processo, uma idéia, uma situação): " "Violência é toda ação marginal que atinge o indivíduo de maneira irreversível: uma bala perdida ou intencional, um assalto, um amigo ou conhecido que perde a vida inesperadamente através de ações inomináveis..."
O Desenvolvimento...

 Aqui, você vai poder misturar suas opiniões com os dados que você recolheu sobre o assunto. Você pode citar o que já disseram (nos jornais, revistas e artigos, mas sempre informar a fonte referida), mas você pode começar fazendo uma alusão histórica, depois apresenta os dados estatistico e faz perguntas a sí mesmo.
 
ALUSÃO HISTÓRICA – organiza-se uma trajetória que vá do passado ao presente, do presente para o passado, ao comparar social, histórica, geograficamente fatos, ações humanas, ideologias, etc. 
Ex.: "Na Idade Média, no Renascimento ou até mesmo durante o Século das Luzes, a mulher esteve sempre a disposição da família, dos trabalhos domésticos e da criação dos filhos; somente no século XX ela ganha, ainda que não suficientemente, coragem para inserir-se no “mundo dos homens": pilota, dirige grandes empresas, constrói edifícios."

APRESENTANDO DADOS ESTATÍSTICOS - Ex.: “ Segundo o Jornal Folha de São Paulo, publicado no dia 23/02/2012, nas grandes cidades brasileiras, não existe sequer um indivíduo que não tenha sido vítima de violência: 48% das pessoas já foram molestadas, 31% tiveram algum bem pessoal furtado, 15% já se defrontaram com um assaltante dentro de casa, 2% presenciaram assalto a ônibus...".

INTERROGAÇÃO ou uma seqüência de interrogações – é uma forma criativa de envolver e despertar a atenção do leitor, porém todas deverão ser respondidas por você nos parágrafos argumentativos pois, afinal, é você quem estará opinando e não deve esperar que o seu leitor responda por você, muito menos sua banca corretora.
Ex.: “ É verdade que, depois da porta arrombada, uma tranca é sempre nela colocada? Foi pensando assim que o governo nomeou a procuradora aposentada Anadyr de Mendonça Rodrigues para comandar a Corregedoria Geral da União que tem status de ministério, porque visa à apuração de todas as irregularidades cometidas no país."

... Conclusão
Evite termos que indiquem tratar-se da conclusão (por fim, portanto, contudo e etc.). O último parágrafo já é a conclusão; Não utilize pronomes pessoais; Seja conciso e seguro ao reafirmar sua posição. É hora de dar suas dicas para que algo possa melhorar, ou para que seja evitado o que aconteceu, você pode manifestar seus temores e seu otimismo. É uma nota para o futuro (pode ser otimista ou pessimista, dependendo do seu humor, mas nunca se exalte).

 Obs.: Para meus alunos, um artigo de opinião deve ter no mínimo 30 linhas.

sábado, 26 de maio de 2012

Interpretação de Texto - O bêbado e a Equilista


O Bêbado e A Equilibra
Elis Regina

Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos…

A lua
Tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel

E nuvens!
Lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco!
Louco!
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Prá noite do Brasil. 
Meu Brasil!…

Que sonha com a volta
Do irmão do Henfil.
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete
Chora!
A nossa Pátria
Mãe gentil
Choram Marias
E Clarisses
No solo do Brasil…

Mas sei, que uma dor
Assim pungente
Não há de ser inutilmente
 
A esperança…
Dança na corda bamba
De sombrinha
E em cada passo
Dessa linha
Pode se machucar…

Asas!
A esperança equilibrista
Sabe que o show
De todo artista
Tem que continuar…


Análise de Sérgio Soeiro — 22 de outubro de 2009
"Gravada em 1979, esta música de João Bosco (melodia) e Aldir Blanc (letra), retrata uma época marcante da história do Brasil e tornou-se um hino à anistia no período final da ditadura militar iniciada no golpe militar de 1964.
Ao fim da década de 1970 a ditadura brasileira sofria grandes reveses. A pressão pela abertura democrática vinha de todos os lados, mas o regime se mantinha duro e firme. As incertezas eram imensas e quem ousava levantar a voz contra o regime corria o risco de pagar, até com a própria vida, pelo ato.
Assim, este texto é um discurso de denúncia e esperança: O “Bêbado” é a classe artística, representada pelo seu símbolo-maior, Carlitos, personagem de Charles Chaplin, com toda sua aura de liberdade e utopia.
Chaplin foi um artista cujo trabalho visava as pessoas menos favorecidas, e no final dos seus filmes havia sempre uma estrada e uma esperança, onde Carlitos andava em direção ao infinito. A “Equilibrista” representa aquele fio de esperança que estava surgindo, a democracia. Aldir Blanc foi muito feliz em representar algo tão tênue e incerto quanto nossa abertura política, na figura de uma equilibrista.
Desta forma, ambos, a classe artística e a esperança de democracia tinham que se equilibrar em suas “cordas-bambas” para poderem atingir seus objetivos.
Aldir Blanc é considerado um poeta-repórter, pois seus textos geralmente são fatos de uma época, e o discorrer desta música são imagens deste período de incertezas.
No verso “Caía a tarde feito um viaduto”… Ele quer dizer que a tarde caia abruptamente, tal qual parte do Viaduto Paulo Frontin, no Rio de Janeiro, que desabou em 1971.
“E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos”… O “traje de luto” simboliza o estado no qual a classe artística encontrava-se na época, pela falta de liberdade de criação.
Invariavelmente, todo fim de tarde sugere melancolia e tristeza, uma vez que estamos saindo da claridade do dia para a escuridão da noite. Aldir Blanc utilizou esta imagem para representar a situação na qual vivia o Brasil. Além de quê, sabe-se que as sessões de torturas eram realizadas nos porões do DOI-CODI durante a noite.
Sem luz própria, “A lua” assume as funções de “dona de bordel”, pegando emprestado um pouco de brilho das estrelas, exatamente como faz a cafetina com suas contratadas, e também para fixar a imagem de que naquele início de noite, tal qual prostitutas, as estrelas eram de brilho falso e sem vontade de brilhar.
Ainda com os olhos para o alto, há “as nuvens e o céu”. Estas imagens nos remetem ao universo da religiosidade. No final da década de 1970, quando o país discutia a anistia geral e irrestrita, a igreja católica demorou a se posicionar e acabou defendendo a anistia, mas com restrições. A imagem de “mata-borrão do céu” demonstra o poder político e balsâmico da igreja.
Dentro do texto, o protesto contra as torturas que ocorriam na calada da noite fica evidente. Para saudar essa noite do Brasil, só se justificava se fosse na alegria etílica de um bêbado. Somente num estado de loucura poderia se reverenciar aquela realidade.
O nacionalismo aparece nas entrelinhas com o Hino Nacional. “A nossa pátria, mãe gentil” abrigava as esposas e mães que choraram por seus filhos e maridos. A primeira entidade organizada para lutar pela anistia foi o MFA – Movimento Feminino pela Anistia, criado em 1975.
O texto também fala dos exilados, como foi o caso do sociólogo Betinho, irmão de Henfil, e relembra as mortes do jornalista Vladimir Herzog e do metalúrgico Manuel Fiel Filho ao citar os nomes de suas esposas, Maria e Clarisse, respectivamente.
Este texto traz a voz de alguém que num momento de consciência, acorda para um mundo totalmente adverso, observa o que está à sua volta, o céu da cidade, um bêbado, o cair da tarde. Tudo é estranho e triste. Mesmo assim há uma esperança que não abandona a sua missão. Por isso pode-se vislumbrar a liberdade e sonhar com ela, mesmo quando os olhos só vêem a opressão.
Fica claro no texto que o desejo de liberdade sempre vai estar no coração do homem. Esta é a sua arte".



terça-feira, 27 de março de 2012

Português - Verbo no modo Imperativo

     O imperativo é o modo verbal que expressa uma ordem, um pedido, uma recomendação, ou ainda, um convite, e geralmente um conselho.
  •     Expressões como por favor, peço que ou similares caracterizam um pedido.
                         Exemplo: Por favor, compre um lanche.

  •     Frases sem essas expressões caracterizam uma ordem.
                         Exemplo: Compre um lanche.

Formação do modo imperativo
 
     No imperativo, não existe a primeira pessoa do singular (eu), pois não é possível dar uma ordem a si mesmo. Os pronomes ele/ela, eles/elas não existem porque não é possível dar ordens a quem não está presente. Os pronomes posicionam-se depois dos verbos conjugados.

Modo Imperativo Afirmativo
  •  Tu ou Vós: usa-se o verbo conjugado nas segundas pessoas do singular e plural, respectivamente, do presente do indicativo,  cortando-se a letra s.
                                Exemplo 1: Corre (tu) até lá.
                                Exemplo 2: Falai (vós) isto.
  •  Você ou Vocês: usa-se o verbo conjugado nas terceiras pessoas do singular, em Você, e no plural, em Vocês, do presente do subjuntivo,nunca se corta a letra s.
                                Exemplo 1: Corra (você) até lá.
                                Exemplo 2: Falem (vocês) isso.
  • Nós: usa-se o verbo conjugado na primeira pessoa do plural do presente do subjuntivo, não se corta a letra s.
                       Exemplo 1: Façamos o Bem aos outros."

Modo Imperativo Negativo
  • Tu ou Vós: usa-se o verbo conjugado nas segundas pessoas do singular e plural, respectivamente, do presente do subjuntivo, não se corta o s.
Exemplo 1: Não corras até lá.
Exemplo 2: Não falais isso.
  • Você ou Vocês: usa-se o verbo conjugado nas terceiras pessoas do singular, em Você, e do plural, em Vocês, do presente do subjuntivo.
Exemplo 1: Não corra até lá.
Exemplo 2: Não falem isso.

Exemplos de conjugações no Imperativo

Verbo amar no Imperativo afirmativo:
    ama tu
    ame você
    amemos nós
    amai vós
    amem vocês

Verbo cantar no Imperativo negativo:
    não cantes tu
    não cante você
    não cantemos nós
    não canteis vós
    não cantem vocês

Português - Adjunto Adverbial

        O Adjunto adverbial (ad = próximo, isto é, próximo ao verbo) é um termo que modifica um verbo, um adjetivo ou um advérbio, indicando a circunstância em que se desenvolve o processo verbal (dando ideia de tempo, lugar, modo, causa, finalidade, etc.).

              Amanhã voltarei de bicicleta àquela velha praça.


Interrogando o verbo voltar, teremos Quem volta, volta Quando? De quê? Aonde? Os termos em destaque estão indicando as seguintes circunstâncias:
 

amanhã indica tempo;
de bicicleta indica meio;
àquela velha praça indica lugar.
 

      Sabendo que a classificação do adjunto adverbial se relaciona com a circunstância por ele expressa, os termos acima podem ser classificados, respectivamente em: adjunto adverbial de tempo, adjunto adverbial de meio e adjunto adverbial de lugar.
O adjunto adverbial pode ser expresso por:
 

1) Advérbio: O balão caiu longe.
2) Locução Adverbial: O balão caiu no mar.
 

Observação:  nem sempre é possível apontar com precisão a circunstância expressa por um adjunto adverbial. Em alguns casos, as diferentes possibilidades de interpretação dão origem a orações sugestivas.
Por Exemplo:
 

                    Entreguei-me calorosamente àquela causa.

Nessa frase, calorosamente é um adjunto adverbial que parece expressar ao mesmo tempo as duas circunstâncias a de modo e a de intensidade. Por isso, é fundamental levar em conta o contexto em que surgem os adjuntos adverbiais.
 

ADJUNTO ADVERBIAL
De afirmação:    Sim, com certeza, deveras etc.
De assunto:    Sobre política, sobre time, a respeito do, etc.
De causa:    Por necessidade etc.
De companhia:    Com meus irmãos etc.
De concessão:   Apesar etc.
De dúvida:    Talvez, porventura, quiçá, acaso etc.
De lugar:    Aqui, ali, acolá, abaixo, atrás, dentro, lá etc.
De instrumento:    Com a pá etc.
De intensidade:    Muito, pouco, mais, tão, quão etc.
De matéria:    Com mármore etc.
De meio:    De ônibus, de carro, de bicicleta, etc.
De modo:    Bem, mal, devagar, depressa, palavra + mente: carinhosamente, educadamente etc.
De negação:    Não, em hipótese alguma etc.
De tempo:    Ontem, hoje, agora, cedo, tarde, breve etc.

Português - Período Composto por Subordinação

Período Composto por Subordinação


      Período é uma frase formada por uma ou mais orações. (período = frase) Relembrando que oração é uma frase que possui verbo. ( oração = verbo) Frase é qualquer enunciado com sentido completo, ou seja, tem significado. (frase = entendimento) O período com uma única oração (01 verbo) é chamado de período simples ou absoluto, já com mais de uma oração (02 ou mais verbos) é chamado de período composto.
           Subordinação (estado de um indivíduo de não ter a liberdade para tomar suas próprias decisões, sempre dependendo de outro ) No entanto a oração subordinada tem esse nome porque existe uma relação de dependência entre as orações que o compõem, caso contrario não teria sentido completo. Veja, nos exemplos a seguir, que as orações subordinadas estão em negrito.


                       Ex.: “Eu não queria que chovesse”.
                       Ex.: “Nós sabíamos que a festa seria boa”.


        Seria possível entender a frase “Que chovesse” sem a outra oração? E se alguém chegasse e dissesse “Que a festa seria boa”? Você entenderia na hora? Naturalmente não. “Não tem como pegar um bonde lotado e querer sentar-se na janelinha”.
As orações subordinadas se dividem em três tipos principais: substantivas, adjetivas e adverbiais.


Orações Subordinadas Substantivas


      As orações subordinadas substantivas têm esse nome porque desempenham funções que os substantivos têm dentro de períodos compostos.
   As orações subordinadas substantivas desenvolvidas são introduzidas pelas conjunções integrantes “se” ou “que”, e possuem verbos conjugados. As orações subordinadas substantivas reduzidas não são introduzidas por conjunções e possuem verbos nas formas nominais (particípio, gerúndio ou infinitivo).


Ex.: “Eu quero que você me ajude”. (Eu quero a sua ajuda.) 
Ex.: “É obrigatório que compareça”. (É obrigatória a sua presença.)


As subordinadas substantivas dividem-se em subjetivas, objetivas diretas, objetivas indiretas, completivas nominais, apositivas e predicativas.




A) Oração Subordinada Substantiva Subjetiva:


É a oração que funciona como sujeito da oração principal. Para encontrar o sujeito de qualquer frase é necessário fazer perguntas ao verbo.


Existem três estruturas de oração principal que se usa com subordinada substantiva subjetiva:


1) Verbo de ligação + predicativo + oração subordinada substantiva subjetiva.


Ex: É necessário que façamos nossos deveres.


Em que “É” é verbo de ligação, “necessário” funciona como predicativo do sujeito e “que façamos nossos deveres”, como oração subordinada substantiva subjetiva, pois, se perguntarmos ao verbo “ser” “O que é necessário?”, obteremos como resposta “que façamos nossos deveres”.


2) Verbos como convir, constar, parecer, importar, interessar, suceder, acontecer + oração subordinada substantiva subjetiva.


Ex: Convém que façamos nossos deveres.


Em que “Convém” tem como sujeito “que façamos nossos deveres", pois, se perguntarmos a ele “Que é que convém?”, obteremos como resposta “que façamos nossos deveres”.


3) Verbo na voz passiva + oração subordinada substantiva subjetiva.


Ex: Foi afirmado que você subornou o guarda.


Em que “Foi firmado” é locução verbal passiva que tem como sujeito “que você subornou o guarda”, pois se perguntarmos à locução verbal “Que é que foi afirmado?”, obteremos como resposta “que você subornou o guarda”.




B) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta:


É a oração que funciona como objeto direto da oração principal. O objeto direto é o complemento do verbo transitivo direto. Constata-se que um verbo é transitivo direto, colocando-o no seguinte esquema: “Quem..., ... algo”; o “algo” funcionará como objeto direto. Por exemplo, o verbo “comprar”: Quem compra, compra algo.


Ex: Todos nós desejamos que seu futuro seja brilhante.


Em que “desejar” é verbo transitivo direto, pois “quem deseja, deseja algo”.“Todos desejamos” o quê? Resposta:“que seu futuro seja brilhante”, portanto o nome da oração é subordinada substantiva objetiva direta.




C) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta:


É a oração que funciona como objeto indireto da oração principal. O objeto indireto é o complemento do verbo transitivo indireto. Constata-se que um verbo é transitivo indireto, colocando-o no seguinte esquema: “Quem ...... , ....... + prep. + algo”; o “algo” funcionará como objeto indireto. Por exemplo, o verbo “precisar”: Quem precisa, precisa de algo.


Ex: Lembro-me deque tu me amavas.


Em que “lembrar-se” é verbo transitivo indireto, pois quem se lembra, lembra-se de algo. “Lembro-me” de quê? Resposta: “de que tu me amavas”, portanto o nome da oração é subordinada substantiva objetiva indireta.




D) Oração Subordinada Substantiva Predicativa:


É a oração que funciona como predicativo do sujeito da oração principal. Sempre surgirá com a seguinte estrutura: (sujeito) + VL + oração subordinada substantiva predicativa.


Ex: A verdade é que nunca nos satisfazemos com nossas posses.


Em que “a verdade” funciona como sujeito do verbo “ser” e a oração “que nunca nos satisfazemos com nossas posses”, como subordinada substantiva predicativa.



E) Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal:


É a oração que funciona como complemento nominal de um termo da oração principal, que será um substantivo abstrato, um adjetivo ou um advérbio. O complemento nominal é sempre antecedido de uma preposição, logo todas as orações subordinadas substantivas completivas nominais são iniciadas por preposição que provenha de substantivo abstrato, de adjetivo ou de advérbio.


Ex: Tenho necessidade de que me elogiem. Em que “necessidade” é substantivo abstrato que exige a preposição “de”, pois quem tem necessidade, tem necessidade de algo. A oração “de que me elogiem”, então, é subordinada substantiva completiva nominal.


Não se lembra do que é um substantivo abstrato? É todo substantivo que indique prática de ação verbal, existência de qualidade ou sentimentos e emoções. Por exemplo: o substantivo “amor” indica a ação de “amar"; o substantivo “beleza” indica a existência da qualidade “belo”;“saudade, dor, paixão” são sentimentos.


F) Oração Subordinada Substantiva Apositiva:


É a oração que funciona como aposto da oração principal. Em geral vem após dois pontos ou, mais raramente, entre vírgulas e explica o sentido da oração principal que deve estar completa sintaticamente.


Ex: Todos querem o mesmo destino: que atinjamos a felicidade.


A oração “que atinjamos a felicidade” está após dois pontos e explica o sentido da oração principal qual o destino que todos querem? Resposta: atingir a felicidade. É, portanto, oração subordinada substantiva apositiva.






*Nota: As orações subordinadas substantivas podem vir introduzidas por outras palavras, como, por exemplo:
• Pronomes interrogativos (quem, que, qual...)
• Advérbios interrogativos (onde, como, quando...)
- Por exemplo:
Perguntou-se quando ele chegaria.
Não sei onde coloquei minha carteira.